Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, será o primeiro mandatário em exercício a comparecer ao Super Bowl, evento de grande popularidade no país. Sua presença no jogo entre Kansas City Chiefs e Philadelphia Eagles, que ocorrerá em Nova Orleans, marca uma mudança no relacionamento entre o esporte e a política. Em 2016, Trump criticou duramente jogadores da NFL que se ajoelhavam durante o hino nacional, em protesto contra abusos de direitos civis. Agora, sua participação no evento parece refletir uma aceitação crescente do seu papel, já que o clima esportivo, que antes resistia ao seu governo, começa a se adaptar à sua presença.
Trump será convidado pela proprietária do New Orleans Saints, Gayle Benson, e também participará de uma entrevista pré-gravada que será exibida durante o show pré-jogo. Este momento é significativo, pois, enquanto assiste ao evento, Trump não será confrontado com mensagens relacionadas a estratégias de diversidade, equidade e inclusão (DEI), questões que ele tem se oposto publicamente ao longo de sua carreira política.
A transmissão do Super Bowl, que em 2024 foi vista por mais de 123 milhões de americanos, servirá como um palco para a imagem de Trump. Sua participação no evento simboliza não apenas a popularidade do esporte, mas também um reflexo das mudanças no ambiente cultural e político dos Estados Unidos, onde figuras antes criticadas começam a ser mais aceitas no contexto esportivo e midiático.