O chocolate, especialmente na forma de barras, é uma presença constante no cotidiano de muitas pessoas, sendo consumido tanto de forma individual quanto como presente. Recentemente, um concurso de chocolates premiou a confeiteira norueguesa Vigdis Rosenkilde, que obteve reconhecimento internacional pela qualidade de seu chocolate. Ela conquistou uma medalha de ouro no International Chocolate Awards com uma barra dark de 70% de cacau, um produto livre de recheios e aromatizantes. A premiação reforça as preocupações do público em relação à diminuição da quantidade de cacau e ao aumento de gordura e aromatizantes industriais em chocolates de produção em larga escala.
O processo de avaliação do concurso foi rigoroso, com jurados avaliando amostras de chocolate puro ao leite, sem identificação de marca, levando em consideração aspectos como aparência, aroma, textura e sabor. O objetivo era confirmar se as queixas dos consumidores sobre a qualidade dos chocolates comerciais, que muitas vezes apresentam menos cacau e mais substâncias artificiais, eram procedentes. A medalha de ouro conquistada por Rosenkilde reforça a qualidade de seu trabalho artesanal e seu compromisso com a produção genuína de chocolate.
Rosenkilde iniciou sua produção de chocolate em 2010, mantendo um envolvimento direto em todas as etapas do processo, desde a compra do cacau no Peru até a fabricação final. Além de mostrar os chocolates nas redes sociais, ela compartilha imagens das sementes de cacau e se encanta com o processo de transformação do fruto em um dos doces mais apreciados do mundo. A confeiteira se destaca por manter um modelo de produção focado em barras, sem incluir ovos de chocolate, nem mesmo na Páscoa, e seus produtos chegam a custar até R$ 70 por uma barra de 60g, um preço que reflete a qualidade e o cuidado no processo.