A Prefeitura de Taubaté exonerou a gestora da atenção primária à saúde e afastou um médico do cargo após ser flagrado repetidamente em sua residência durante o horário de expediente. O médico, um pediatra que atende na Unidade Básica de Saúde do Jardim Mourisco, deveria cumprir uma carga horária de 20 horas semanais, mas investigações mostraram que ele não estava presente na unidade em várias ocasiões durante o período de trabalho. Em resposta, a Prefeitura instaurou uma sindicância para apurar o caso, afastando o médico por 60 dias, com o pagamento do salário mantido.
O afastamento foi motivado por uma série de flagrantes feitos por uma equipe de jornalismo local, que acompanhou a rotina do profissional. As investigações revelaram que, em vez de cumprir seu expediente, o médico deixava a unidade e retornava para casa, não respeitando os horários determinados. Após as denúncias, a Prefeitura de Taubaté reforçou as orientações sobre a importância do cumprimento da carga horária e declarou que o caso seria examinado com seriedade pela corregedoria.
O secretário municipal de Governo informou que o médico será investigado e, caso comprovado o descumprimento de suas responsabilidades, ele poderá ser responsabilizado legalmente, incluindo possíveis medidas que variam de advertência a demissão do serviço público. A prefeitura ainda não recebeu justificativas do médico para suas ausências, e o Ministério da Saúde ressaltou que o acompanhamento de sua atuação é competência do município.