O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, se posicionou após críticas relacionadas à nomeação de sua esposa, Kelen Rejane Nunes Bocalom, para o cargo de chefe de gabinete. Em entrevista, ele afirmou que a nomeação está embasada em parecer jurídico da procuradoria e que é uma prática comum em todo o Brasil, sem ilegalidades envolvidas. O Ministério Público do Acre (MP-AC) anunciou a abertura de uma investigação para apurar a nomeação.
Bocalom justificou a escolha de sua esposa destacando a confiança mútua e a colaboração dela na administração pública, especialmente no gerenciamento de recursos públicos. Ele minimizou as críticas, considerando-as imorais e sugerindo que aqueles que as fazem têm interesses pessoais em recursos públicos. A nomeação foi oficializada no Diário Oficial do Estado, com a remuneração de Kelen definida em R$ 28,5 mil, após um aumento recente para secretários municipais.
A nomeação foi defendida com base em uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que permite a contratação de parentes para cargos políticos, como secretários municipais, sem que isso configure nepotismo. A Prefeitura de Rio Branco reafirmou que a escolha de Kelen para o cargo de chefe de gabinete, um cargo político, está dentro das normas legais, com respaldo da Procuradoria-Geral do Município.