O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, respondeu às críticas sobre a nomeação de sua esposa, Kelen Rejane Nunes Bocalom, para o cargo de chefe de gabinete. Durante uma declaração, o prefeito afirmou que a nomeação foi legal e que a escolha se baseou na confiança que ele tem em sua esposa. Ele destacou que não vê nenhum problema com a investigação do Ministério Público e defendeu que, no Brasil, prefeitos frequentemente nomeiam cônjuges para cargos públicos.
A nomeação de Kelen foi publicada no Diário Oficial do Estado, e sua remuneração como chefe de gabinete será de R$ 28,5 mil, um aumento concedido no final de 2024 aos secretários municipais. Esse aumento de salário, no entanto, ainda está sendo questionado em uma ação civil pública. O prefeito reafirmou que não considera imoral a nomeação de sua esposa, e criticou aqueles que afirmam o contrário, acusando-os de interesse no uso indevido de recursos públicos.
A Procuradoria-Geral do Município se manifestou pela legalidade da nomeação, com base na legislação que exclui cargos políticos, como o de secretários municipais, das regras contra nepotismo. O Supremo Tribunal Federal (STF) permite a nomeação de cônjuges para esses cargos, desde que sejam políticos, o que é o caso da nomeação de Kelen. A investigação do Ministério Público seguirá, mas o prefeito se mostrou tranquilo quanto à apuração.