O preço médio da gasolina no Brasil registrou uma alta de R$ 0,15, chegando a R$ 6,35 o litro, o valor mais alto desde o início do governo atual. O aumento foi impulsionado pelo reajuste no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que elevou a alíquota de gasolina e etanol em R$ 0,10, e do diesel e biodiesel em R$ 0,06. O impacto dessa medida foi ainda mais acentuado pelo aumento de R$ 0,22 no preço do diesel, anunciado pela Petrobras no final de janeiro, que afetou principalmente os distribuidores.
No estado do diesel, o preço médio também sofreu um aumento considerável, com o litro chegando a R$ 6,38. Estados como Acre, Rondônia e Roraima apresentaram os preços mais altos, superando as médias nacionais. A variação de preços foi observada de maneira desigual entre os estados, com alguns registrando aumentos mais acentuados que outros. Em relação ao etanol, o combustível também teve um aumento médio de R$ 0,08, alcançando R$ 4,37 por litro, com os valores mais altos encontrados em Amapá, Rondônia e Rio Grande do Norte.
A discrepância nos preços de combustíveis entre os estados reflete as variações regionais e a influência de fatores locais, como os impostos estaduais e custos de distribuição. No geral, as altas registradas indicam uma pressão crescente sobre o bolso dos consumidores, já que o preço dos combustíveis afeta diretamente o custo de vida e a economia em todo o país.