A cantora Lexa anunciou a perda de sua filha, Sofia, três dias após o nascimento, causada por complicações relacionadas à pré-eclâmpsia, uma condição gestacional que afeta 5 a 8% das grávidas. A doença ocorre a partir da 20ª semana de gestação e é caracterizada pelo aumento da pressão arterial, o que pode resultar em sintomas como inchaço excessivo, dores de cabeça intensas e a presença de proteínas na urina. Quando não tratada, a condição pode evoluir para quadros graves, como eclâmpsia, levando a convulsões e até a morte da mãe e do bebê.
A pré-eclâmpsia não possui uma causa única definida, mas é associada a alterações nos vasos sanguíneos e na resposta imunológica da mãe ao bebê. É mais comum no terceiro trimestre e exige monitoramento constante, já que pode afetar órgãos vitais como os rins e o fígado. A pressão arterial elevada, a proteinúria e o inchaço, principalmente de forma repentina, são alguns dos principais sintomas que indicam a necessidade de avaliação médica imediata.
O tratamento da pré-eclâmpsia envolve repouso e medicamentos para controle da pressão arterial. Em casos graves, pode ser necessário antecipar o parto para proteger a vida da mãe e do bebê. A condição também pode persistir ou surgir após o nascimento, o que torna fundamental o acompanhamento médico pós-parto. O diagnóstico precoce e a vigilância constante durante a gestação são essenciais para prevenir complicações severas.