Os asteroides, fragmentos rochosos e metálicos remanescentes da formação do sistema solar, orbitam o Sol, com a maioria localizada no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter. No entanto, alguns desses corpos podem seguir trajetórias que os aproximam da Terra, o que levanta preocupações sobre um possível impacto. A probabilidade de um asteroide atingir o planeta depende de vários fatores, incluindo interações gravitacionais com outros corpos celestes, que podem alterar sua trajetória. Além disso, fenômenos como a ressonância gravitacional e o efeito Yarkovsky, que altera a órbita dos asteroides devido à absorção e emissão de calor, também desempenham um papel importante nesse risco.
Embora a chance de um impacto de asteroide com a Terra seja considerada baixa, as consequências de tal evento poderiam ser devastadoras. Por isso, astrônomos e cientistas monitoram constantemente os chamados objetos próximos à Terra (NEOs) para identificar possíveis ameaças. Estratégias de deflexão e tecnologias estão sendo desenvolvidas para lidar com essa possibilidade. Entre os asteroides monitorados, destaca-se o 2024 YR4, com 40 a 100 metros de tamanho, que tem uma pequena probabilidade de impacto de 1,3% em 22 de dezembro de 2032. Outros asteroides, como Bennu e Apophis, também são observados de perto.
Esses asteroides, embora com baixas probabilidades de colisão, estão sendo constantemente analisados pela comunidade científica para avaliar os riscos reais e possíveis soluções em caso de necessidade. O monitoramento e as pesquisas visam garantir que, caso alguma dessas ameaças se materialize, haja estratégias adequadas para proteger o planeta. A preocupação com um possível impacto ressalta a importância de um esforço contínuo na exploração espacial e no desenvolvimento de tecnologias de prevenção.