A posição cambial líquida do Banco Central alcançou US$ 227,629 bilhões na sexta-feira, 7 de fevereiro, apresentando um pequeno aumento em relação ao final de dezembro, quando era de US$ 226,480 bilhões. Esse indicador, que mede os recursos disponíveis para o Banco Central em situações que exigem liquidez em moeda estrangeira, como crises econômicas, é um dos principais parâmetros usados para avaliar a capacidade do Brasil de lidar com choques externos.
A métrica considera elementos como as reservas internacionais, as operações de linha do Banco Central (venda de dólares com compromisso de recompra), a posição em swaps cambiais e os Direitos Especiais de Saque (DES) do Brasil no Fundo Monetário Internacional (FMI). No caso das reservas internacionais, elas registraram US$ 328,905 bilhões na última semana de janeiro, com uma leve redução frente aos US$ 329,730 bilhões no final de 2024 e os US$ 328,303 bilhões no fim de janeiro.
Esses dados refletem a estabilidade das reservas e da posição cambial líquida do país, indicando um nível adequado de reservas para enfrentar necessidades imprevistas. Apesar das variações nas reservas, a posição cambial líquida se manteve relativamente estável, proporcionando uma base sólida para enfrentar desafios econômicos e garantir a confiança no sistema financeiro nacional.