A Porsche anunciou que cortará aproximadamente 1.900 postos de trabalho nos próximos quatro anos, após a primeira fase de demissões, que envolveu a não renovação de contratos de 1.500 funcionários, ser considerada insuficiente. O objetivo é reduzir em 15% o número de empregados nas unidades principais da montadora no sudoeste da Alemanha até 2029. O programa de cortes será complementado por flutuações naturais na força de trabalho e uma abordagem restritiva para novas contratações.
Embora a empresa tenha iniciado esse processo de reestruturação em 2024, as demissões adicionais são vistas como necessárias diante de desafios como o avanço lento da eletromobilidade e as dificuldades econômicas e geopolíticas atuais. A Porsche, que é controlada majoritariamente pela Volkswagen, enfrenta a necessidade de adaptação a novas realidades do mercado, o que inclui uma revisão nas suas operações e na força de trabalho.
O porta-voz da empresa destacou que, apesar dos cortes, a Porsche ainda está em uma posição relativamente boa. No entanto, a montadora reconhece que os próximos anos serão desafiadores. O anúncio, feito ao jornal Stuttgarter Zeitung, vem em um momento de crescente pressão econômica e mudanças na indústria automotiva, que exigem respostas rápidas e eficientes para garantir a sustentabilidade a longo prazo.