Um estudo da Universidade de Birmingham revelou que a proibição de celulares nas escolas não traz melhorias significativas nas notas acadêmicas nem no bem-estar das crianças. De acordo com os pesquisadores, a aplicação de políticas restritivas não tem efeito considerável sobre o tempo total que os estudantes passam com os dispositivos móveis ao longo do dia.
A pesquisa identificou, no entanto, que o aumento do tempo gasto em smartphones e nas redes sociais está relacionado a uma série de impactos negativos. Entre os problemas observados, destacam-se as quedas nas notas, o sono prejudicado, comportamentos disruptivos e a falta de exercícios físicos. Esses fatores indicam que o uso excessivo de dispositivos pode afetar o desenvolvimento e a saúde das crianças de maneira geral.
Com base nesses achados, os pesquisadores sugerem que, embora a restrição do uso de celulares nas escolas não apresente benefícios diretos para o desempenho acadêmico ou o bem-estar, a gestão do tempo de tela e o incentivo a atividades físicas e sociais são fundamentais para a saúde e o sucesso dos estudantes.