Nos últimos anos, as políticas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) têm sido alvo de críticas intensas de figuras políticas e empresariais. Líderes conservadores, como o ex-presidente dos EUA, acusam essas políticas de serem imorais e prejudiciais, especialmente no que se refere à promoção de grupos historicamente marginalizados em esferas como a educação e o mercado de trabalho. A decisão recente da Suprema Corte dos EUA, que proibiu o uso de ação afirmativa nas admissões universitárias, reflete um movimento crescente contra essas iniciativas em várias áreas.
Entretanto, apesar dessas críticas, um número significativo de grandes empresas, como Ford, BT e Goldman Sachs, continua a defender a diversidade como um valor essencial, reconhecendo seus benefícios econômicos e sociais. Esses negócios acreditam que a promoção de ambientes multiculturais não apenas é ética, mas também contribui para a inovação e competitividade no mercado global. Muitos líderes empresariais argumentam que a diversidade de talentos e perspectivas melhora a produtividade e fortalece a marca, contribuindo positivamente para os resultados financeiros.
Enquanto isso, movimentos políticos, como o partido Reform UK, buscam reduzir as regulamentações de DEI, argumentando que essas políticas resultam em uma queda na qualidade e no desempenho econômico. A discussão sobre o papel da diversidade nas organizações reflete um embate ideológico mais amplo, com potenciais repercussões em políticas públicas, práticas corporativas e o futuro das relações de trabalho em diferentes países. A tendência indica uma possível reviravolta nas prioridades sociais e econômicas, especialmente nas potências ocidentais.