A política externa dos Estados Unidos, sob a administração de Donald Trump, priorizou a estratégia “America First”, resultando em cortes significativos no orçamento da USAID, afetando diretamente países em desenvolvimento, especialmente na África, Ásia e América Latina. Esses cortes coincidiram com o crescimento da influência da China, que aumentou suas iniciativas de financiamento e infraestrutura, mas com foco em seus próprios interesses econômicos. Apesar de seu impressionante crescimento, tanto os Estados Unidos quanto a China enfrentam profundas desigualdades internas, com milhões de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza.
A redução dos fundos da USAID provocou repercussões globais, especialmente nos países dependentes da ajuda externa. Essa mudança no cenário internacional acentuou as desigualdades sociais já existentes, levando a uma crítica ao modelo econômico que concentra riqueza nas mãos de poucos. A filosofia de Georg Wilhelm Friedrich Hegel, com sua ideia de uma espiral histórica de transformações, sugere que a concentração de riqueza e a crescente desigualdade são o auge de um ciclo que está prestes a passar por uma mudança estrutural. Esse momento de crise exige uma reflexão global sobre a necessidade de um novo modelo social, mais equilibrado e justo.
Em um contexto de crescente desigualdade, a filosofia cristã e os ensinamentos de figuras como Madre Teresa de Calcutá defendem a importância da solidariedade e do compromisso com o bem-estar coletivo. A transição planetária, vista como um processo de mudança histórica, exige que as potências globais repensem suas políticas e valores, focando não apenas na ajuda imediata, mas em soluções sustentáveis para as populações mais vulneráveis. A verdadeira justiça social, segundo essa visão, se constrói na solidariedade e no esforço coletivo para garantir a dignidade e os direitos humanos, criando um sistema mais justo e equilibrado para todos.