Em 18 de janeiro, um paciente em surto psicótico fez uma profissional de saúde refém em uma UTI de Morrinhos, Goiás. Durante a crise, o homem, que estava internado para tratamento renal, quebrou uma janela de vidro e usou um caco para ameaçar a técnica de enfermagem. A Polícia Militar foi acionada e, após tentativas de negociação, o paciente avançou em direção à profissional, momento em que um policial militar disparou contra o agressor, resultando em sua morte. O delegado responsável concluiu que o policial agiu para proteger a integridade da mulher.
Após a investigação, a Polícia Civil solicitou o arquivamento do caso ao Ministério Público de Goiás (MP-GO), que agora analisará as circunstâncias para decidir sobre possíveis acusações. O PM foi considerado como tendo agido em legítima defesa, uma vez que a técnica de enfermagem conseguiu se desvencilhar, mas o agressor continuou a ameaça. A ação policial visou interromper a agressão de maneira imediata, embora o paciente tenha falecido devido ao ferimento.
A situação gerou grande repercussão, com a família do paciente questionando a conduta dos policiais e da equipe de saúde durante o incidente. A família do paciente expressou revolta nas redes sociais, alegando que a morte do homem foi uma execução cruel, e criticou o tratamento recebido. Por outro lado, o prefeito local explicou que surtos psicóticos são complicações não incomuns em unidades de terapia intensiva, embora o comportamento do paciente tenha sido particularmente violento e inesperado.