A Polícia Civil de Goiás prendeu um policial penal acusado de fornecer a arma utilizada no homicídio de um advogado em Rio Verde, Goiás. O crime ocorreu em outubro de 2024, quando a vítima foi surpreendida por disparos enquanto saía de seu escritório. O autor do assassinato filmou o crime, o que possibilitou a identificação da arma e, consequentemente, a prisão do proprietário da pistola, um colecionador com registro de posse da arma.
O acusado, que na época do crime era diretor de um presídio em Mozarlândia, alegou que a pistola havia sido vendida para outro policial penal. No entanto, ele tentou desviar a investigação, apresentando uma arma similar à usada no crime, mas sem vínculo com o homicídio. Durante a prisão, outras duas armas de fogo foram apreendidas na residência do acusado, que foi encaminhado à Corregedoria do sistema prisional.
O caso gerou grande repercussão devido à envolvência de agentes públicos no crime. O advogado, de 48 anos, morreu após ser atingido por cinco disparos enquanto estava em frente ao seu escritório. O assassinato foi realizado de forma planejada, com a vítima sendo abordada por um homem que saiu de um veículo estacionado próximo ao local. O caso segue sendo investigado.