A Polícia Civil e o Ministério Público de Taboão da Serra desencadearam, em 17 de fevereiro de 2025, a Operação Fato Oculto, que investiga a simulação de um atentado contra o ex-prefeito da cidade, ocorrido em outubro de 2024, antes das eleições municipais. A investigação apura que o ataque, que envolveu disparos contra o carro do político, teria sido forjado para criar comoção e beneficiar sua campanha eleitoral. A operação cumpriu mandados de busca e apreensão, além de prisões temporárias, envolvendo diversas pessoas, incluindo ex-secretários municipais e familiares do ex-prefeito.
Os suspeitos são acusados de planejar e executar o atentado simulado, com a contratação de executores e a utilização de um fuzil. O valor pago aos envolvidos na execução do plano seria de R$ 500 mil, com a arma comprada por R$ 85 mil. A investigação também identificou quem seriam os responsáveis pelo ataque, mas alguns envolvidos, como os executores, estão foragidos. Apesar da simulação, o ex-prefeito não conseguiu se reeleger e perdeu a disputa eleitoral.
A defesa do ex-prefeito refuta as acusações, afirmando que ele foi realmente vítima de um atentado e que os valores encontrados em sua residência foram corretamente declarados. A investigação segue em sigilo, e as autoridades continuam apurando os detalhes da possível fraude para esclarecer o envolvimento de todas as partes. O caso levanta questões sobre o uso de estratégias ilícitas em campanhas eleitorais e a manipulação de eventos para fins políticos.