Em uma declaração surpreendente, o presidente dos Estados Unidos anunciou a intenção de assumir a posse de Gaza a longo prazo, após a realocação dos palestinos para países vizinhos. O plano prevê a remoção dos habitantes da região, com a promessa de criar um desenvolvimento econômico e habitação para os futuros ocupantes. Trump mencionou que o objetivo é transformar Gaza, uma área marcada por destruição, em um centro de prosperidade, apesar das implicações legais e humanitárias que surgem dessa proposta. Ele também sugeriu que países árabes como Jordânia e Egito poderiam acolher os palestinos.
O presidente dos EUA destacou a importância de uma possível visita a Gaza, Israel e Arábia Saudita, mencionando que poderia ser necessária a presença de tropas para garantir a segurança na região. Embora tenha se recusado a confirmar uma posição definitiva sobre a soberania israelense na Cisjordânia, Trump afirmou que havia recebido apoio de líderes internacionais para sua ideia de posse dos EUA em Gaza, a qual considera essencial para trazer estabilidade à região. A visão de Trump contrasta com as abordagens tradicionais de resolução do conflito, especialmente com relação à ideia de uma solução de dois Estados.
O anúncio gerou reações fortes, com vários países e organizações condenando a proposta, incluindo a Arábia Saudita e o Hamas, que rejeitaram qualquer tentativa de deslocamento forçado dos palestinos. A oposição enfatizou que tal plano poderia ser uma violação de direitos humanos, com alguns considerando-o uma forma de “limpeza étnica”. O governo palestino solicitou respeito pelo desejo de seu povo de permanecer em Gaza, destacando a complexidade e as implicações do plano apresentado.