O Ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Ayman Safadi, anunciou que existe um plano árabe, com apoio do Egito, para reconstruir Gaza sem a necessidade de deslocar os palestinos. A proposta foi discutida após uma reunião entre o rei da Jordânia e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em Washington. O Egito reafirmou seu compromisso com a ideia e destacou que colaborará com os EUA para garantir uma paz justa na região, enquanto busca soluções para a grave crise humanitária em Gaza.
Por outro lado, o presidente Trump tem pressionado por um plano que prevê o reassentamento de palestinos nos países vizinhos, como o Egito e a Jordânia. A proposta, no entanto, tem sido amplamente rejeitada pelas nações árabes. O rei Abdullah II da Jordânia, embora tenha se mostrado disposto a dialogar sobre o assunto, indicou que a Jordânia não concorda totalmente com a transferência de refugiados palestinos e ressaltou a importância de buscar alternativas que respeitem os direitos dos palestinos.
Apesar das diferenças de abordagem, o rei da Jordânia se comprometeu a receber 2 mil crianças palestinas doentes para tratamento médico, incluindo pacientes com câncer. Durante uma declaração no X, o rei destacou que há uma posição árabe unificada contra o deslocamento de palestinos e ressaltou que a prioridade deve ser a reconstrução de Gaza sem a remoção de sua população.