Em outubro do ano passado, o PL, partido de direita, confirmou seu apoio ao senador Davi Alcolumbre (União-AP), favorito para a presidência do Senado, em troca de posições estratégicas para seus membros. O acordo, tratado pessoalmente pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, estabelece que, além da eleição de Alcolumbre, o senador Eduardo Gomes (PL-TO) seja indicado para a primeira vice-presidência da Casa.
O líder do PL no Senado, Carlos Portinho (PL-RJ), destacou que a liderança do partido optou por garantir participação relevante nas duas casas do Congresso. Com a eleição de Alcolumbre, o PL visa retomar os espaços perdidos na gestão anterior de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), quando o partido não teve representação na Mesa Diretora do Senado.
Este movimento reflete a importância que o PL atribui a sua presença nas principais decisões políticas e comissões do Senado, após ter lançado candidatura própria à presidência da Casa em 2023, sem sucesso. A estratégia do partido visa garantir maior influência nas pautas e discussões legislativas, consolidando sua presença nas posições de maior destaque do Congresso Nacional.