O Pix, sistema de pagamento instantâneo lançado pelo Banco Central em novembro de 2020, já movimentou mais de R$ 60 trilhões em transferências até 2025. Em seu primeiro ano completo, em 2021, o valor já havia alcançado R$ 5,2 trilhões. A ferramenta, que se consolidou como uma das principais opções de pagamento no Brasil, registrou mais de 164 milhões de usuários pessoas físicas e 18,8 milhões de pessoas jurídicas.
Em termos de registros, foram criadas 828 milhões de chaves Pix, das quais a grande maioria, 787 milhões, pertencem a pessoas físicas. Dentre essas, as chaves aleatórias são as mais populares, seguidas de números de celular, CPF e e-mails. O uso do Pix também se expandiu para o setor comercial, com 42% das transações realizadas por estabelecimentos, representando 47% do total movimentado, enquanto o restante das transferências foi feito entre pessoas físicas, o que corresponde a 28% do volume.
Embora a maioria das transações continue sendo realizadas entre pessoas físicas, o sistema tem mostrado uma tendência crescente de utilização por comércios, refletindo sua adaptação ao mercado. Em fevereiro de 2023, apenas 26% das transações envolviam estabelecimentos comerciais, mas esse número cresceu para 42% até janeiro de 2025, sinalizando um maior papel do Pix nas transações B2B (business to business).