O Pix, sistema de pagamentos instantâneos lançado pelo Banco Central em novembro de 2020, alcançou um novo marco em 2025, com mais de R$ 60 trilhões movimentados, cinco vezes o volume registrado no primeiro ano de sua implementação, em 2021. O sistema, que passou a ser parte do cotidiano dos brasileiros, tem mostrado um crescimento significativo, especialmente nas transferências entre pessoas físicas e jurídicas. Em 2024, o volume movimentado pelo Pix foi de R$ 26,46 trilhões, um aumento considerável em relação aos R$ 5,2 trilhões de 2021.
O uso do Pix também se expandiu entre os setores econômicos, com destaque para o comércio varejista, atacadista (exceto veículos e motocicletas), serviços financeiros e serviços de escritório. O Banco Central observa que o uso da ferramenta entre empresas tem crescido em ritmo acelerado, com as transferências entre pessoas físicas e jurídicas quase equilibradas. Além disso, a adoção do Pix por pequenos comerciantes e microempreendedores individuais, muitos dos quais antes sem acesso a meios de pagamento digital, tem impulsionado novos modelos de negócios e facilitado a inclusão financeira.
Em 2024, o Pix atingiu uma marca importante, com a expectativa de que toda a população adulta brasileira passe a utilizá-lo. O Banco Central anunciou para fevereiro de 2025 a universalização do Pix por aproximação, tecnologia baseada em NFC, permitindo pagamentos por celular de maneira prática e rápida. A medida promete ampliar ainda mais o alcance do sistema, que já transformou o cenário de pagamentos no Brasil, especialmente para aqueles em regiões mais remotas ou sem acesso fácil a agências bancárias.