Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta segunda-feira, impulsionados pelo temor de um possível colapso do cessar-fogo na Faixa de Gaza. Autoridades do Hamas afirmaram que a liberação de reféns seria adiada devido a supostas violações do acordo por Israel. Além disso, a alta nos preços também reflete a preocupação com a oferta de petróleo, especialmente após as novas sanções dos EUA ao Irã, que impactam suas exportações.
O petróleo WTI para março avançou 1,85%, sendo negociado a US$ 72,32 o barril, enquanto o Brent para abril subiu 1,62%, fechando a US$ 75,87 o barril. A escalada no preço da commodity é resultado de uma combinação de fatores, incluindo a insegurança política no Oriente Médio e a incerteza sobre a implementação de um cessar-fogo duradouro. Mediadores internacionais temem que o acordo, que havia sido estabelecido entre as partes, esteja perto de entrar em colapso.
Além da tensão na região, analistas destacam que os dados da inflação chinesa também exercem influência sobre os preços do petróleo. Embora as sanções contra o Irã e a recuperação econômica da China ajudem a impulsionar os preços, os especialistas observam que a pressão sobre o fornecimento global de petróleo pode não ser suficiente para gerar um aumento significativo na produção, especialmente com a possibilidade de novas políticas de pressão sobre o Irã.