Após um decreto assinado pelo presidente Donald Trump, algumas petroleiras começaram a utilizar a designação “Golfo da América” em seus relatórios financeiros, em substituição ao tradicional “Golfo do México”. A primeira a adotar essa mudança foi a BP (British Petroleum), que incluiu o novo nome em seu balanço divulgado em 11 de fevereiro de 2025. A Chevron também seguiu a mudança, utilizando o termo no seu relatório do quarto trimestre de 2024.
O Google Maps já atualizou seu sistema, exibindo o nome “Golfo da América” para usuários de diversos países, exceto para o México, onde o nome original é mantido. A mudança foi celebrada por Trump, que publicou a novidade nas redes sociais, mostrando sua aprovação. A alteração é vista como uma das promessas de campanha do ex-presidente, que justificou a mudança alegando a grande diferença econômica entre os Estados Unidos e o México.
Em situações anteriores, o Google já fez ajustes semelhantes em disputas sobre nomenclaturas geográficas, como o caso do Mar do Japão, que é exibido com dois nomes em muitas partes do mundo. A mudança no Golfo do México segue a linha de decisões do Google em contextos de disputas territoriais e políticas, sendo uma continuação de sua abordagem em casos de sensibilidades locais.