O conselho de administração da Petrobras aprovou a proposta de distribuir R$ 9,1 bilhões em dividendos aos acionistas, que será submetida à Assembleia Geral Ordinária (AGO) marcada para 16 de abril de 2025. Caso a proposta seja aprovada, a remuneração total aos acionistas referente ao exercício de 2024 alcançará R$ 75,8 bilhões, incluindo R$ 73,9 bilhões em dividendos e Juros sobre Capital Próprio (JCP), além de R$ 1,9 bilhão em recompras de ações. A companhia afirma que essa distribuição está em conformidade com a sua política de remuneração e que é compatível com sua sustentabilidade financeira.
A Petrobras destacou que, de acordo com a política vigente, a distribuição de 45% do fluxo de caixa livre aos acionistas é prevista quando o endividamento bruto se encontra dentro dos limites definidos pelo plano estratégico. Os proventos serão pagos em duas parcelas, nos meses de maio e junho de 2025. A petroleira reafirmou que essa estratégia busca equilibrar a rentabilidade dos acionistas com a saúde financeira da empresa.
Em relação aos resultados financeiros de 2024, a Petrobras registrou um lucro líquido de R$ 36,6 bilhões, representando uma queda de 70,6% em comparação ao ano anterior, quando o lucro foi de R$ 124,6 bilhões. A empresa atribuiu a redução a eventos excepcionais, como a adesão a um contencioso tributário e a variação cambial de dívidas com subsidiárias no exterior. Excluindo esses eventos, o lucro seria de aproximadamente R$ 103 bilhões, uma queda de 19,7% em relação a 2023.