Mais de 290 mil cidadãos canadenses assinaram uma petição pedindo ao governo do Canadá que revogue a cidadania e o passaporte de um bilionário, destacando sua relação com figuras políticas dos Estados Unidos. A petição alega que sua influência nas políticas dos EUA, especialmente com relação a tarifas comerciais e propostas de anexação do Canadá, representa uma ameaça à soberania do país. Os autores da petição argumentam que, ao se associar a essas figuras, o empresário tem influenciado as escolhas políticas globais de maneira irresponsável, afetando diretamente o interesse nacional canadense.
A petição exige que o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, tome medidas para revogar o status de dupla cidadania do empresário, embora especialistas jurídicos apontem que não é possível revogar legalmente a cidadania de uma pessoa que a tenha obtido de forma legítima. O empresário em questão, natural da África do Sul, obteve a cidadania canadense na juventude por meio de sua mãe, nascida no Canadá. A petição, patrocinada por um membro do parlamento, tem como objetivo gerar um debate sobre a responsabilidade ética de figuras influentes e seu impacto nas políticas globais.
Embora a revogação da cidadania seja uma medida rara e juridicamente difícil no Canadá, o caso remonta a questões históricas e legais que envolvem a cidadania canadense, especialmente em contextos de segurança nacional. O debate se intensifica em meio a tensões políticas com os Estados Unidos, onde o empresário tem se tornado uma figura cada vez mais visível no cenário político. O futuro da petição depende da validação das assinaturas e do apoio do parlamento, com a possibilidade de ser debatida em uma próxima sessão legislativa.