As primeiras pesquisas indicam que Daniel Noboa, atual presidente do Equador, pode ser reeleito já no primeiro turno, com uma vantagem superior a 50% dos votos. A apuração está em andamento, mas os números ainda não são oficiais. A votação ocorreu no domingo, 9, em um contexto de crise econômica e conflitos internos no país, com a participação de 83% dos eleitores. Noboa disputa a presidência com Luisa González, que é apoiada por forças políticas de destaque no país. Caso os resultados se confirmem, Noboa poderá garantir a vitória sem a necessidade de um segundo turno.
Durante seu governo, Noboa enfrentou desafios significativos, como o aumento da violência e um enfrentamento direto com organizações criminosas, além de apagões provocados por uma severa seca. Apesar disso, ele se manteve como favorito nas pesquisas. A eleição foi marcada por um alto nível de segurança, com as fronteiras fechadas e a presença de 100 mil agentes de segurança. Além disso, 1,6 mil observadores acompanharam o processo, que transcorreu sem grandes incidentes.
A disputa eleitoral também gerou controvérsias, com denúncias de irregularidades, especialmente em relação à decisão de Noboa de não se afastar da presidência durante o período de campanha. A Constituição do Equador exige que presidentes em busca de reeleição se licenciem, mas Noboa nomeou uma substituta temporária para a presidência, gerando questionamentos sobre a legalidade de sua atitude. A apuração final será decisiva para definir se haverá ou não um segundo turno.