A recente pesquisa Datafolha revelou uma queda na aprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com apenas 24% dos eleitores considerando seu governo ótimo ou bom, um declínio em comparação aos 35% registrados em dezembro. O número de rejeição, por outro lado, subiu para 41%, refletindo a insatisfação de muitos brasileiros. A oposição, por sua vez, critica o governo, atribuindo a queda à gestão de crises econômicas, como a alta dos preços dos alimentos e a recente turbulência envolvendo o sistema PIX. Apesar disso, aliados do governo afirmam que esse momento difícil deve passar e que a situação poderá melhorar em breve.
Dentre os fatores citados pelos defensores do governo, está a combinação de fatores adversos, como a desvalorização do real, a especulação cambial e a crise do PIX, que afetaram diretamente o poder de compra da população. Para os aliados, o pior já teria passado, e as medidas que o governo planeja implementar devem melhorar a situação. No entanto, líderes da oposição, como o ex-ministro Ciro Nogueira, interpretam a queda de popularidade como uma consequência natural das ações do governo, argumentando que o desgaste do presidente é resultado da falta de eficácia e da má gestão de crises.
Para reverter a situação, o governo adotou uma série de estratégias, como o retorno das viagens pelo país e a intensificação de entrevistas em rádios locais. Além disso, há uma aposta na apresentação de medidas concretas, como a isenção do Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil e o aumento de benefícios sociais. O governo espera que essas ações ajudem a recuperar a confiança da população e melhorem a percepção do seu desempenho no futuro próximo.