A recente pesquisa Datafolha mostrou uma queda na popularidade do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, com a aprovação do presidente caindo de 35% para 24% entre dezembro e fevereiro. Ao mesmo tempo, a desaprovação aumentou de 34% para 41%. Aliados do presidente atribuíram esse declínio a fatores externos, como o aumento no preço dos alimentos, a crise no sistema de transferências PIX e a desvalorização do real frente ao dólar, apontando que o pior já passou e que o governo tomará medidas para melhorar o quadro.
Em paralelo, a oposição se manifestou de forma crítica, chamando o governo de um “desastre sem precedentes” e destacando que as ações tomadas nos últimos anos geraram esse resultado. Deputados e senadores de diferentes partidos enfatizaram que a pesquisa reflete uma insatisfação crescente entre a população, com ataques ao presidente por suas políticas e sua gestão. Essa reação negativa também é vista como uma consequência da especulação econômica e de promessas não cumpridas.
Para reverter essa queda na popularidade, o governo tem adotado uma série de medidas. O presidente retomou sua agenda de viagens pelo Brasil, com visitas a vários estados, e intensificou a comunicação com a população por meio de entrevistas em rádios locais. Além disso, o governo apresentou propostas de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e outras medidas sociais, como o pagamento integral do gás e a ampliação de medicamentos gratuitos.