A investigação realizada pela Polícia Federal (PF) sobre materiais apreendidos com um ex-assessor de um importante membro do governo anterior reforça os indícios de uma tentativa de golpe contra o Estado Democrático de Direito. Documentos e equipamentos eletrônicos, como notebooks, celulares e pen drives, estão sendo analisados pela PF, que espera concluir a perícia até março. O conteúdo será enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito de um inquérito relacionado ao golpe.
Além disso, novas evidências levantam a possibilidade de novos indiciamentos, incluindo do ex-assessor, já que documentos encontrados em sua posse sugerem um planejamento detalhado de ações que visavam prejudicar o funcionamento do Estado. A investigação também revela uma tentativa de obstrução da justiça, associada à busca por informações relacionadas à delação de um ex-ajudante de ordens. A prisão de outro envolvido, autorizada pelo STF, ocorreu devido a indícios de envolvimento nessa trama.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) também aponta documentos apreendidos que indicam a existência de uma operação planejada, chamada Operação 142, com elementos que confirmam o envolvimento de integrantes do governo anterior em ações coordenadas com objetivos ilegais. A PGR ainda aponta que decisões tomadas por membros desse grupo tiveram impactos sociais significativos, aumentando a gravidade das investigações em curso.