Em 14 de fevereiro de 2024, ocorreu a primeira fuga de presos de um sistema prisional federal de segurança máxima no Brasil, na Penitenciária Federal de Mossoró. A fuga de dois detentos, que resultou em uma busca de 50 dias, levou à implementação de mudanças significativas na unidade. As melhorias incluem o aumento no número de câmeras de segurança, que saltaram de 75 para 194, além de reformas estruturais nas celas, como o reforço nas luminárias e a instalação de grades nos shafts, por onde os presos haviam escapado.
Apesar das reformas, a construção de uma muralha ao redor da penitenciária ainda não foi concluída. O Ministério da Justiça informou que a obra está em andamento e deve ser finalizada dentro de um ano. Embora a estrutura esteja sendo aprimorada, as autoridades destacam que a falha humana, no cumprimento de procedimentos, foi um fator crítico para o sucesso da fuga. A falta de revisão e inspeção regular das celas e outras áreas do presídio contribuiu para o incidente, resultando em punições para alguns servidores.
Após o evento, medidas adicionais foram tomadas para evitar novas fugas, incluindo treinamentos para os funcionários e a revisão dos protocolos de segurança. A penitenciária também recebeu novos equipamentos tecnológicos, como leitores faciais e drones, para aumentar a vigilância. Com esses reforços, as autoridades acreditam que o risco de fugas diminuiu, embora a segurança dependa do cumprimento rigoroso das regras e da vigilância contínua.