Keith Kellogg, enviado especial de Donald Trump para a Ucrânia, afirmou no sábado que as negociações de paz planejadas entre Rússia, Estados Unidos e Ucrânia não incluirão a Europa, apesar de a região ser consultada. De acordo com Kellogg, a participação europeia nas discussões será limitada e o foco principal estará nas potências diretamente envolvidas. Ele destacou que a complexidade do processo anterior foi agravada pela grande quantidade de países que tentaram intervir, o que prejudicou os esforços para alcançar um acordo.
Kellogg também expressou sua visão de realismo político, indicando que a situação atual exige uma abordagem mais pragmática e direta. Ele argumentou que, para garantir o sucesso das negociações, é necessário reduzir a interferência de países cujas capacidades de mediar o processo são limitadas. O enviado especial afirmou que o papel da Europa será consultivo, sem a necessidade de sua inclusão direta nas negociações.
O enfoque nas negociações entre Rússia, EUA e Ucrânia reflete uma mudança na dinâmica diplomática, com um esforço concentrado nas nações que possuem maior influência direta sobre o conflito. A declaração de Kellogg sugere que, embora a Europa tenha interesse no desenrolar dos eventos, a resolução do conflito depende de um diálogo mais restrito entre as partes mais afetadas pela guerra.