O pastor Silas Malafaia se manifestou contra a inclusão do pedido de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas pautas das manifestações programadas para o dia 16 de março. Malafaia, aliado de Jair Bolsonaro, defendeu que o foco das manifestações deveria ser a busca por anistia para os envolvidos nos eventos de 8 de janeiro, e não o impeachment de Lula. Ele afirmou que aqueles que defendem o impeachment com base em opiniões de redes sociais estão apenas reagindo ao momento e devem ser derrotados nas urnas.
O ex-presidente Bolsonaro, que também havia comentado sobre a possibilidade de impeachment nas manifestações, desautorizou aliados que apoiavam essa pauta. Em uma entrevista, ele afirmou que o foco das manifestações deve ser outro, como as questões nacionais e a anistia. Apesar disso, algumas figuras políticas, como o deputado Nikolas Ferreira, têm defendido o impeachment de Lula, gerando debates sobre a estratégia política a ser adotada.
Especialistas consideram que, ao focar na imagem de Lula até as eleições de 2026, esses movimentos buscam desgastar o presidente politicamente. No entanto, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, tem se mostrado contrário à ideia de pautar o impeachment, enfatizando que sua intenção é evitar ações que possam gerar instabilidade no país. A divergência sobre esse tema reflete a polarização política que continua a marcar o cenário nacional.