O Partido Liberal (PL) concluiu, nesta quarta-feira, a definição de suas lideranças na Câmara dos Deputados, em um movimento que visa fortalecer sua estratégia de oposição ao governo federal. A deputada Caroline De Toni, de Santa Catarina, foi eleita líder da minoria, enquanto o coronel Zucco, do Rio Grande do Sul, assumiu a liderança da oposição. Além disso, o deputado Sóstenes Cavalcante, do Rio de Janeiro, foi confirmado como líder do PL na Casa. Essas escolhas marcam um passo importante para o partido na construção de uma agenda de resistência política.
A nomeação de Caroline De Toni reflete sua crescente influência dentro da Câmara, especialmente após sua presidência na Comissão de Constituição e Justiça. Seu papel na articulação de pautas como a anistia e o impeachment do presidente será fundamental para o alinhamento do partido com uma oposição mais vigorosa. A estratégia do PL, sob a liderança de Valdemar da Costa Neto, foca em posicionamentos que reforçam a resistência ao governo federal e buscam mobilizar apoio nas pautas de maior impacto político.
O processo de definição das lideranças foi marcado por disputas internas, incluindo a retirada de Carla Zambeli (PL-SP) da corrida pelo cargo de líder da minoria. A decisão final foi tomada por Jair Bolsonaro, que, após considerações internas, optou por priorizar outras figuras dentro do PL. Este movimento de fortalecimento da oposição reflete as intenções do partido de intensificar sua atuação política nos próximos meses.