O Papa Francisco continua hospitalizado no Hospital Gemelli, em Roma, desde o dia 14 de fevereiro, tratando um problema respiratório. No sábado (22), ele sofreu uma crise asmática, que exigiu uma transfusão de sangue devido à trombocitopenia associada à anemia. Apesar das complicações, o secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin, negou rumores sobre uma possível renúncia do Papa, reforçando que o foco está na recuperação da saúde do pontífice, e não em questões políticas ou especulações.
Além de Parolin, o cardeal Víctor Manuel Fernández também se posicionou contra as especulações sobre a saída de Francisco, afirmando que a decisão sobre uma renúncia é pessoal e só pode ser tomada livremente pelo Papa. Ele reiterou que não há clima de pré-conclave ou discussões sobre um sucessor. Com a saúde comprometida, Francisco precisou alterar sua agenda, e compromissos, como a reflexão do Angelus, serão publicados, mas não conduzidos pessoalmente.
Nos últimos anos, o Papa enfrentou diversas hospitalizações, incluindo uma internação por pneumonia aguda em 2023, e problemas de saúde que afetaram sua mobilidade, levando-o a utilizar cadeira de rodas. Apesar das limitações, Francisco continuou a cumprir compromissos internacionais, como uma viagem pela Ásia e Oceania em 2024. No entanto, sua condição atual resultou na suspensão de viagens e compromissos futuros.