O Papa Francisco enviou uma carta aos bispos católicos dos Estados Unidos criticando a repressão à imigração promovida pelo governo do presidente Donald Trump. Ele chamou essa situação de uma grande crise e afirmou que práticas baseadas na força e não na dignidade humana estão fadadas ao fracasso. O pontífice também condenou a ideia de que todos os imigrantes indocumentados seriam criminosos e incentivou os fiéis a não se deixarem influenciar por narrativas discriminatórias que causam sofrimento aos migrantes e refugiados.
Além disso, Francisco tem abordado questões relacionadas ao papel das mulheres na Igreja, especialmente sobre a necessidade de superar mentalidades machistas. Durante um encontro com representantes da fundação Conrad Hilton, o Papa afirmou que as irmãs devem ser mais reconhecidas e ocupar cargos de maior responsabilidade dentro da Igreja, apontando a falta de investimento no desenvolvimento de freiras para funções de liderança.
Recentemente, Francisco tem dado passos significativos para promover mais espaço para mulheres em cargos importantes dentro da Santa Sé. Ele nomeou Raffaella Petrini para liderar o Governo do Estado da Cidade do Vaticano e Simona Brambilla para dirigir o Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada, uma ação inédita na história da Igreja. A proporção de mulheres em posições de liderança no Vaticano aumentou desde a eleição do Papa, refletindo um movimento em direção a mais igualdade e reconhecimento para as mulheres na Igreja.