O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, celebrou a decisão do Panamá de deixar expirar sua participação na iniciativa global de infraestrutura da China, afirmando que essa ação representa um avanço significativo nas relações bilaterais entre o país centro-americano e os Estados Unidos. A medida foi vista como um passo importante para estreitar os laços com Washington, que tem pressionado o Panamá a revisar seus acordos com Pequim.
A decisão ocorre após a visita de Marco Rubio ao Panamá, durante a qual os Estados Unidos reforçaram a sua posição contra a participação de países latino-americanos no projeto conhecido como a Iniciativa do Cinturão e Rota (BRI), liderado pela China. O governo norte-americano argumenta que a BRI é uma forma de “diplomacia de armadilha da dívida”, com o objetivo de aumentar a influência global de Pequim, colocando em risco a soberania dos países envolvidos.
Para Washington, a diminuição da influência chinesa na América Latina representa um fortalecimento das relações com a região. O movimento do Panamá é visto como uma vitória para os Estados Unidos, que buscam evitar que mais países se envolvam em projetos que, segundo eles, poderiam comprometer seus interesses econômicos e geopolíticos.