A gerente de comunicação do UNICEF, Tess Ingram, afirmou que os palestinos na Faixa de Gaza não querem sair de suas casas, refutando a proposta de Donald Trump de assumir o controle da região. Segundo Ingram, durante uma missão humanitária na área, muitos palestinos expressaram o desejo de permanecer em Gaza, apesar da destruição causada pela guerra, e estão comprometidos com a reconstrução de suas vidas. O presidente dos Estados Unidos sugeriu transferir os palestinos para países árabes vizinhos, mas essa proposta foi rejeitada tanto pela comunidade internacional quanto pelos próprios moradores de Gaza.
Ingram relatou que, apesar das dificuldades, a população de Gaza continua conectada ao mundo externo, especialmente por meio das redes sociais, e busca apoio global. Além de enfrentar desafios com a infraestrutura destruída e a falta de recursos, como acesso à água e saúde, os palestinos tentam lidar com os traumas físicos e psicológicos causados pela guerra. A prioridade das organizações internacionais, como o UNICEF, é fornecer assistência humanitária e ajudar na recuperação da saúde e nutrição, especialmente das crianças afetadas.
A situação continua instável, com um cessar-fogo temporário em vigor desde janeiro de 2025. Embora haja esperança entre os palestinos de que a guerra chegue ao fim, a incerteza persiste. Com a proposta de uma segunda fase do cessar-fogo em negociação, os desafios humanitários continuam a ser graves, e a população de Gaza vive com o medo constante de que os combates recomeçam. A recuperação de Gaza depende não apenas da ajuda imediata, mas também de um apoio sustentável à saúde mental e à educação para as próximas gerações.