No sábado (1º de fevereiro de 2025), uma proposta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre o deslocamento de palestinos da Faixa de Gaza para o Egito e a Jordânia foi rejeitada por vários países árabes. Em uma declaração conjunta, assinada por países como Egito, Arábia Saudita, Qatar e outros membros da Liga Árabe, a sugestão foi fortemente criticada. Os governos argumentaram que a realocação forçada dos palestinos não poderia ser justificada sob nenhuma circunstância, reafirmando a posição durante uma reunião no Cairo, onde também foi descartada a demolição de moradias e a anexação de terras.
A proposta de Trump, que sugeria que os palestinos deixassem Gaza e se estabelecessem em novos locais, foi vista como um ataque à soberania palestina. A declaração dos países árabes sublinhou a necessidade de preservar os direitos dos palestinos à sua terra, ao mesmo tempo que pediram à comunidade internacional um processo de reconstrução urgente na Faixa de Gaza. Eles destacaram que as iniciativas de reconstrução devem garantir que os palestinos permaneçam em seus territórios.
Além disso, os países árabes expressaram seu desejo de colaborar com o governo dos Estados Unidos na busca de uma solução para o conflito israelo-palestino, baseada na criação de dois Estados. Em seu encontro, reforçaram a importância do cessar-fogo entre Israel e Hamas, o acesso humanitário à população da Gaza e a eliminação de barreiras que dificultam a entrada de ajuda na região.