O preço do ouro registrou uma queda na sexta-feira, 14, após ter apresentado ganhos no dia anterior. O metal precioso fechou a semana com uma queda de 1,51%, cotado a US$ 2.900,70 por onça-troy na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), embora tenha subido 0,45% durante a semana. O movimento foi interpretado como uma correção, com investidores aguardando possíveis desfechos no conflito militar entre a Rússia e a Ucrânia.
Durante a Conferência de Segurança de Munique, o presidente da Ucrânia anunciou que se reunirá pessoalmente com o presidente da Rússia e o presidente dos Estados Unidos para negociações de paz, sem fornecer um prazo para o encontro. Apesar de um possível acordo de paz e da expectativa de que o Federal Reserve (Fed) reduzira os juros em apenas 25 pontos-base este ano, esses fatores não conseguiram conter o aumento contínuo do preço do ouro ao longo da semana.
Especialistas, como os analistas do Commerzbank e do BMI, indicam que o ouro pode atingir preços de até US$ 3.000 por onça-troy no curto prazo, embora isso possa resultar em uma correção subsequente. A demanda pelo metal continua alta, alimentada pela incerteza política nos EUA, tensões comerciais e conflitos militares, o que faz com que o ouro seja visto como um porto seguro. Para 2025, o metal precioso deve seguir se destacando em relação a outras commodities.