Os moinhos são ícones da cultura holandesa, com mais de 950 estruturas espalhadas pelo país, inicialmente projetadas para moer grãos e posteriormente adaptadas para outras funções, como a drenagem de água. A cidade de Zaandam, por exemplo, abriga o bairro de Zaanse Schans, onde seis moinhos históricos se destacam, oferecendo aos visitantes uma imersão no estilo de vida holandês do século XIX. Um desses moinhos, o Het Jonge Schaap, foi reconstruído recentemente e ainda realiza atividades como o corte de madeira utilizando a força do vento. A região também possui restaurantes, cafés e lojas de produtos típicos.
Em diversas cidades, como Leiden, Gouda e Alkmaar, os moinhos têm desempenhado um papel importante ao longo da história, não apenas como fábricas de farinha, mas também como pontos turísticos. O De Put, em Leiden, por exemplo, continua operando desde sua construção em 1987, e o moinho De Roode Leeuw, em Gouda, foi restaurado após a cidade comprá-lo em 1926, tornando-se um monumento cultural. Outros moinhos, como o Molen van Piet e o Molen Wilde, continuam sendo atrações turísticas, embora alguns já não realizem as funções originais.
Além dos moinhos que ainda estão em operação, há outros que foram adaptados para visitas públicas e preservação histórica. O De Valk, em Leiden, por exemplo, funciona como museu e é um dos últimos moinhos da região. Em Amsterdã, destacam-se o De Gooyer, o mais alto moinho de madeira da Holanda, e o De Molen van Sloten, que foi restaurado para fornecer drenagem de água e agora recebe turistas regularmente. Estes moinhos não só preservam um pedaço significativo da história da Holanda, mas também se tornam importantes pontos turísticos, mantendo viva a tradição e a cultura do país.