Durante gerações, muitos no Caribe cresceram com a crença de que os Estados Unidos eram um grande benfeitor mundial, simbolizando liberdade, prosperidade e oportunidades infinitas. Essa visão foi alimentada por uma forte presença midiática, que retratava o país como um local onde o trabalho árduo podia garantir uma vida melhor. Para muitos migrantes caribenhos, os Estados Unidos representavam a terra prometida, onde poderiam escapar das dificuldades econômicas e da falta de oportunidades em suas terras natais.
Contudo, com o tempo, essa imagem idealizada começou a desmoronar, à medida que distorções históricas e realidades políticas passaram a se revelar. A percepção de que os Estados Unidos eram um modelo de benevolência foi desafiada por uma série de políticas externas que acabaram prejudicando várias nações ao redor do mundo, principalmente no Caribe. Esse cenário fez com que países menores começassem a refletir mais criticamente sobre sua relação de dependência com potências globais, que muitas vezes operam de forma coercitiva.
Apesar das dificuldades impostas por ordens como as de Donald Trump, que podem exacerbar as adversidades econômicas e políticas, há um aspecto positivo nesse quadro. Para essas nações, tais medidas poderiam servir como um ponto de inflexão, permitindo que enfrentassem de frente sua dependência e buscassem alternativas para uma maior autonomia e resistência a pressões externas. Este contexto oferece uma oportunidade para repensar as dinâmicas de poder e busca por maior equidade nas relações internacionais.