A Operação Verão 2023-2024, encerrada na última sexta-feira (7), teve como objetivo reforçar a segurança no litoral paulista, com destaque para a redução de 25% nos roubos em comparação com a edição anterior. O governo estadual anunciou um aumento de 33% nas prisões realizadas, totalizando 713 detidos, dos quais 241 eram procurados pela Justiça. A operação foi uma das diversas ações implementadas pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, sob o comando de Guilherme Derrite, para combater crimes na região.
A operação também foi marcada por um número significativo de apreensões, como o aumento de 9% nas apreensões de drogas, que subiram de 102 para 111 quilos. O número de veículos e motos recuperados também dobrou, passando de 47 para 91. As equipes de segurança atenderam 16 cidades, com o apoio de 377 viaturas e três aeronaves, além de intensificar a presença de bombeiros militares e guarda-vidas, com mais de 1.500 atendimentos a riscos de afogamento. Apesar do sucesso nas ações, a temporada anterior foi marcada por uma quantidade expressiva de mortes em confrontos no Guarujá e outras cidades da Baixada Santista.
Embora a operação tenha sido comemorada como um sucesso pelos números apresentados, a temporada passada, 2023-2024, foi marcada por críticas relacionadas aos altos índices de letalidade, com confrontos violentos envolvendo policiais e civis, além de investigações em curso sobre a atuação das forças de segurança. O número de mortes no litoral, principalmente no Guarujá, gerou denúncias de desrespeito aos direitos humanos. As autoridades destacam que medidas como a Operação Verão são essenciais para garantir a segurança de turistas e moradores, embora as questões envolvendo os direitos humanos continuem a ser um ponto de debate.