A operação policial realizada no Complexo de Israel, no Rio de Janeiro, teve como objetivo interromper a tentativa de traficantes de expandirem suas atividades para a comunidade do Quitungo. Segundo as autoridades, a operação foi planejada a partir de informações de inteligência e visava evitar um possível confronto entre facções criminosas. A intervenção resultou em intensos confrontos, incluindo um tiroteio em Parada de Lucas, que causou danos a um helicóptero da Polícia Militar. Embora a operação tenha forçado os criminosos a recuarem, nenhuma prisão foi realizada.
O secretário estadual de Segurança Pública, Victor dos Santos, destacou que o foco da operação não era prender os envolvidos, mas proteger a população e impedir a ocupação do Quitungo pelos traficantes. Segundo ele, a ação foi bem-sucedida em evitar que os criminosos perpetrassem violência e expulsassem moradores da comunidade. O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, elogiou a operação, embora tenha reforçado a expectativa de prisões de líderes do tráfico na região.
Além dos confrontos armados, a operação causou interrupções significativas no tráfego, com ruas fechadas e ônibus incendiados ou usados como barricadas. A mobilidade urbana foi severamente afetada, e o Sindicato das Empresas de Ônibus do Rio de Janeiro expressou preocupação com a segurança e a continuidade do serviço público. Embora o número exato de feridos ainda não tenha sido confirmado, o secretário informou que as vítimas não apresentam lesões graves.