A Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro organizou uma operação emergencial no Complexo de Israel, com base em informações de inteligência, para impedir que traficantes ocupassem a comunidade do Quitungo, área próxima dominada por facções criminosas rivais. A ação teve como objetivo evitar um confronto entre grupos, garantindo a segurança da população local. Segundo autoridades, a operação forçou os criminosos a recuarem, mas não resultou em prisões, embora tenha gerado intensos tiroteios na região, incluindo a destruição de um helicóptero da Polícia Militar.
Durante a operação, houve impactos significativos na mobilidade urbana, com fechamento de ruas importantes e reflexos no trânsito da cidade. Além disso, o Sindicato das Empresas de Ônibus do Rio de Janeiro reportou casos de vandalismo, incluindo ônibus incendiados e disparos contra veículos, além de mudanças nos itinerários que afetaram os passageiros. A operação gerou diversas imagens nas redes sociais de civis se protegendo do tiroteio, evidenciando a tensão nas ruas da cidade durante o confronto.
Embora a operação tenha sido considerada bem-sucedida em termos de cumprir seu objetivo principal de impedir a ocupação da comunidade e preservar vidas, o incidente também chamou a atenção para a crescente violência no Rio de Janeiro. Autoridades locais, incluindo o prefeito da cidade, reforçaram a necessidade de ações mais eficazes para enfrentar as organizações criminosas que atuam na região, gerando críticas à política de segurança estadual. O número de feridos ainda não foi totalmente confirmado, mas as autoridades indicaram que os danos foram limitados.