Na manhã desta terça-feira (18), o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deu início à Operação Red Ignis, cumprindo mandados de prisão, internação provisória e busca e apreensão em Porto Velho. A operação visa apurar a autoria de uma série de ataques a bens e instituições públicas e privadas, ocorridos em janeiro deste ano. A investigação aponta que os ataques foram uma reação à atuação das forças de segurança pública no combate ao crime organizado na cidade.
Os ataques, segundo a polícia, estariam relacionados à atuação de facções criminosas em conjuntos habitacionais que estavam sendo ocupados pelas autoridades, o que teria gerado um confronto com essas organizações. O Ministério Público de Rondônia (MP-RO) destacou que esses locais eram pontos de concentração de membros dessas facções, o que motivou as ações policiais de desocupação.
A operação, coordenada pelo Núcleo de Enfrentamento aos Crimes Cometidos por Facções Criminosas (Nufac) do Gaeco, conta com apoio da Força-Tarefa Integrada de Combate ao Crime Organizado do Estado de Rondônia (FTICCO) e da Polícia Militar de Rondônia. Ao todo, são cumpridos 5 mandados de prisão temporária, 1 de internação provisória de adolescente e 13 mandados de busca e apreensão, todos na capital do estado.