A OpenAI, desenvolvedora do ChatGPT, alterou recentemente suas diretrizes de uso para permitir a criação de conteúdo erótico e com violência explícita, desde que esteja em contextos adequados e que respeite as políticas de uso. A mudança, anunciada em fevereiro de 2024, responde a uma demanda de usuários e desenvolvedores, que manifestaram apoio à ativação de um “modo adulto” para o robô. Porém, a empresa ressalta que o conteúdo gerado deve atender a padrões de segurança e não envolver práticas prejudiciais, como deepfakes ou pornografia de vingança.
Anteriormente, o ChatGPT era restrito na criação de conteúdos como material sexual ou cenas de violência extrema, limitando-se a contextos específicos como pesquisas científicas ou criativas. A atualização das diretrizes agora permite que o modelo gere conteúdo erótico de forma moderada e gore em casos apropriados, como em discussões acadêmicas, históricas ou jornalísticas, sem violar as normas da plataforma. A OpenAI, entretanto, reforça que o conteúdo não deve envolver atividades ilegais ou não consensuais.
Embora a mudança nas regras seja vista como um passo importante para ampliar a flexibilidade do ChatGPT, a OpenAI continua a impor limitações para evitar que o modelo seja usado para promover discursos de ódio, violência contra grupos protegidos ou abusos. A empresa destaca que, ao possibilitar a geração de conteúdo sensível, o foco permanece na responsabilidade e no respeito às diretrizes de segurança, buscando um equilíbrio entre liberdade criativa e ética.