Sam Altman, CEO da OpenAI, rejeitou a proposta de US$ 97,4 bilhões feita por um grupo de investidores liderado por Elon Musk para adquirir a empresa responsável pelo desenvolvimento do ChatGPT. Em resposta, Altman sugeriu ironicamente a compra do Twitter por um valor bem inferior, gerando uma troca de farpas entre os dois no Twitter, onde Musk respondeu chamando Altman de “vigarista”. A oferta foi confirmada por um advogado do consórcio de investidores e visa reverter a OpenAI para um modelo mais voltado ao código aberto e à segurança, algo que, segundo Musk, a organização teria perdido ao longo do tempo.
O principal desafio para a OpenAI é sua estrutura jurídica, que, atualmente, é controlada por uma organização sem fins lucrativos. Caso queira se tornar uma corporação com fins lucrativos, o braço comercial da OpenAI precisaria adquirir os ativos da entidade controladora, um processo complexo que se tornaria ainda mais complicado devido à proposta de Musk, que pode inflacionar o valor desses ativos e trazer complicações legais sobre a aceitação de uma proposta inferior.
A relação entre Altman e Musk é marcada por atritos antigos. Desde 2018, quando Musk deixou o conselho da OpenAI e fez críticas a Altman, a rixa entre ambos se intensificou. O litígio sobre a conversão da OpenAI em uma corporação com fins lucrativos também está sendo discutido em tribunal, onde Musk busca impedir o processo. O caso continua a ser acompanhado de perto, com novas movimentações de investidores e apoio de grandes fundos financeiros à oferta liderada por Musk.