O Rio Grande do Sul enfrenta sua terceira onda de calor extremo desde o início do verão, com temperaturas que podem ultrapassar os 30 graus Celsius e até cinco graus acima da média histórica para esta época do ano. Na capital Porto Alegre, moradores buscam maneiras de se proteger, como caminhar à sombra e se hidratar constantemente. Mesmo com as altas temperaturas, atividades ao ar livre continuam sendo praticadas, embora de forma adaptada, com cuidados especiais contra o calor.
Especialistas apontam que as altas pressões tropicais, comuns no hemisfério sul, têm intensificado as ondas de calor, resultando em períodos de seca e impactando diretamente o meio ambiente, a sociedade e a economia. No município de Rivera, na fronteira com o estado, a demanda por aparelhos de ar-condicionado aumentou, refletindo a dificuldade de suportar o calor intenso. Comerciantes e trabalhadores locais também se adaptam ao clima, utilizando recursos como sorvetes para se refrescar.
Esse fenômeno também tem gerado desafios para quem trabalha ao ar livre, como eletricistas e outros profissionais, que precisam redobrar os cuidados com a exposição solar. A previsão para os próximos dias indica que o calor extremo deve continuar, com impactos significativos na qualidade de vida e no cotidiano da população gaúcha.