O Rio Grande do Sul enfrenta uma onda de calor extremo que afetou diversas regiões do estado, com Porto Alegre registrando a maior temperatura do ano, perto dos 38ºC. A situação dificultou o dia a dia dos moradores, que enfrentam o calor intenso e a seca. Em algumas áreas, como no interior do estado, a estiagem já comprometeu o abastecimento de água, afetando especialmente os pequenos produtores rurais. A população tem adotado medidas como ficar em locais com ar condicionado ou buscar sombra para enfrentar as altas temperaturas.
O impacto do calor também foi sentido nas escolas estaduais, levando a Justiça a adiar o retorno às aulas, previsto para a segunda-feira (10). A decisão foi tomada após o pedido do sindicato de professores e funcionários, que alegaram a falta de infraestrutura nas unidades de ensino, como escolas em obras desde a enchente de 2024 e a ausência de ar condicionado nas salas de aula. A Secretaria Estadual da Educação reconhece a dificuldade e anunciou esforços para climatizar as escolas com a instalação de ar condicionado e manutenção dos sistemas de ventilação.
O clima quente tem levado mudanças nos hábitos dos moradores, que preferem permanecer em casa ou em estabelecimentos refrigerados para suportar o calor. Em cidades como Quaraí, a mais quente do Brasil no mês de fevereiro, as ruas ficam desertas durante as horas de calor intenso. A população busca maneiras de se proteger, mantendo as portas fechadas e evitando a exposição direta ao sol. O estado ainda busca soluções para enfrentar o desafio climático, incluindo melhorias na infraestrutura e apoio aos agricultores afetados pela seca.