O Rio Grande do Sul enfrenta a terceira onda de calor extremo desde o início do verão, com temperaturas que devem ultrapassar os 30°C nos próximos dias, chegando até cinco graus acima da média para a época. Em Porto Alegre, os moradores buscam formas de se proteger, com muitos se resguardando à sombra e utilizando acessórios como bonés e protetor solar. No entanto, as altas temperaturas têm levado a sérios desafios para a saúde e bem-estar, com atividades ao ar livre sendo evitadas durante as horas mais quentes do dia.
Especialistas explicam que a persistência de ondas de calor está ligada a fenômenos atmosféricos como as altas pressões tropicais do hemisfério sul, que tornam os verões mais intensos e secos. O climatologista Francisco Eliseu Aquino destaca que as consequências desses períodos de calor extremo afetam não apenas o clima e o meio ambiente, mas também têm impactos diretos na sociedade e na economia, com menor precipitação e maior demanda por produtos como aparelhos de ar condicionado.
Enquanto a população busca alternativas para aliviar o calor, como o consumo de sorvete ou a compra de ar condicionado, a onda de calor também gera mudanças no comportamento cotidiano. Em cidades próximas à fronteira com o Uruguai, como Santana do Livramento, os moradores lidam com o calor de maneiras variadas, enquanto especialistas apontam para a necessidade urgente de adaptação às novas condições climáticas e suas repercussões a longo prazo.